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9/06/2003

Simone 

Al Pacino é um realizador chamado Viktor Taransky, com falta de sorte na sua carreira e na vida sentimental e familiar. Encontramo-lo no momento em que uma actriz narcisista, interpretada por Winona Ryder, o abandona durante a rodagem de um filme nos estúdios da Amalgamated Pictures. Viktor fica numa situação difícil, especialmente perante a sua ex-mulher, directora da empresa de produção.
Neste momento de desespero, Viktor cruza um louco, intrepretado por Elias Koteas, lhe promete um actor digital. O protagonista faz orelhas moucas, mas o cientista maluco deixa-lhe em testamento um programa milagroso que permite criar uma actriz virtual.
Simone é o nome que Viktor escolhe para a actriz numérica que pode ser inserida digitalmente em qualquer imagem e que o seu criador pode adaptar, mudando-lhe a voz, o rosto, as expressões, etc. Viktor Taransky acaba o seu filme Secret Sunrise com a actriz virtual, tornando-se num êxito de bilheteira e Simone uma estrela.
Dizer que a história é insustentável é pouco, mas Al Pacino aguenta nos ombros todo o peso de um filme longo demais para o poucochinho que tem para contar. Pacino ridiculariza-se e arrasta toda a gente consigo. É a transformação, pelas mão de Pacino, do filme numa rábula que o salva do fracasso total; juntamente com algumas referências divertidas, tal como o facto de Taransky pretender recuperar a sua ex-mulher e patrão, à semelhança de Woody Allen em Hollywood Ending.
Rachel Roberts, no papel de Simone, é credível como mulher virtual porque é perfeita como ninguém. Roberts representa o oposto de Winona Ryder, num papel quase autobiográfico de actriz caprichosa. E essa é a mensagem que Niccol quer transmitir: já não há pachorra para os actores, e o que os realizadores deste mundo mais desejam é poder trabalhar com escravos virtuais que não os chateiem por causa do tamanho da rulote ou das gomas vermelhas que a "starlette" detesta e que acaba de descobrir no frasco. Niccol tem razão. Os actores de hoje ganham dinheiro a mais, são muitas vezes pretenciosos e, tal como os jornalistas que os rodeiam, pouco devem à inteligência. O erro do realizador, que também é argumentista, é que está tão convencido disto que repete a mesma ideia vezes sem conta. Niccol distrai-se e acaba ainda por cima por cair num irrealismo exagerado. Se a introdução da actriz virtual nos filmes ainda passa, a sua aparição pública ao volante de um carro ou o concerto rock perante milhares de pessoas são excessos que se pagam caro. Tal como a duração do filme que parece entrar em círculos a partir de um certo ponto como se se tratasse de um computador encravado, como se se tratasse de um computador encravado encravado, como se se tratasse de um computador encravado encravado, como se se tratasse de um computador encravado encravado, como se se tratasse de um computador encravado...

Simone de Andrew Niccol, com Al Pacino, Rachel Roberts, Elias Koteas, Winona Ryder, Catherine Keener e Evan Rachel Wood.

Road to Perdition 

Sam Mendes, o geniozinho de sangue português que realizou American Beauty, pegou num conto de Max Allen Collins e acrescentou-lhe laços de família e uma certa queda dos americanos para matar o próximo. Road to Perdition é, incontornavelmente, um filme sobre a máfia e, por isso, vai ser vítima de comparações descabidas com todos os Padrinhos, com Good Fellas ou mesmo a série televisiva The Sopranos. Mas se a comparação se fizesse pela veia dos "gangsters", seria em The Funeral que se poderia encontrar um paralelo. Mas só na primeira meia hora. Depois, Sam Mendes leva-nos pelas estradas longas do interior norte-americano num "road-movie" que deve muito mais ao "western" que aos filmes dedicados a mafiosos e seus "gangs".
Tom Hanks merece mais páginas de elogios do que aquelas que aqui tenhao ao dispor. Hanks é Michael Sullivan, um homem-de-mão de um dos senhores da máfia irlandesa. Sente-se a sua dedicação cega pelo chefe, John Rooney, que é mais uma interpretação de cortar a respiração de Paul Newman. É um prazer ver Newman, do alto dos seus 77 anos, dar corpo a um homem sem preconceitos nem leis mas cheio de escrúpulos. A energia que transmitem a voz e o olhar de Newman chegam para dar ritmo às cenas mais difíceis. Hanks está à altura do desafio e, parece esquecer que a sua imagem de actor que só faz papéis de bonzinho acabou no dia em que disse sim a Sam Mendes.
É difícil falar de Road to Perdition sem estragar a surpresa. E o prazer é esse mesmo: deixar-se ir de surpresa em surpresa, sem colocar questões. Basicamente, o enredo parte de uma vingança. A personagem de Hanks vê a sua mulher e filho mais novo morrer às mãos do herdeiro do seu patrão, Rooney. Com um filho de doze anos a acompanhá-lo, Sullivan vai encetar uma vingança sem quartel e sem hipótese de êxito. Pelo caminho destaca-se a interpretação de Liam Aiken, no papel do filho, e Jude Law, como assassino contratado. Ambos sérios candidatos a prémios da Academia e similares.
Road to Perdition é filmado debaixo de chuva de Inverno, de neve e de um frio que se sente do lado de cá do ecrã. Ficarão para sempre inesquecíveis os assaltos e a matança do "gang" sob chuva torrencial, tudo graças à fotografia esplêndida de Conrad Hall e à música de Thomas Newman. Mas os grandes momentos, dignos de figurar nas retropectivas de Hollywood são frases simples, mas cheias de sentido, e ditas como poucos sabem. "Neste quarto só há assassinos", diz Newman a Hanks. "Quando me perguntarem se Michael Sullivan era um homem bom eu vou responder: ele era meu pai", diz o filho da personagem de Hanks, num tom tão especial que não se consegue chorar. É que quase tudo o que se passa em Road to Perdition é profundo, entranha-se na pele e estranha-se. Mesmo assim, ponha Road to Perdition na sua lista de compras em DVD. Daqui a uns anos vai ser tão bom como saborear uma excelente colheita de vinho do Porto.

Road to Perdition de Sam Mendes, com Tom Hanks, Liam Aiken, Paul Newman, Jennifer Jason Leigh, Jude Law e Stanley Tucci.

Les Jolies Choses 

Les Jolies Choses é um daqueles filmes que passará discretamente numa noite da televisão francesa daqui a um ano, mas que agora tem o peso da novidade e dos protagonistas. Marion Cotillard, Patrick Bruel, Ophélie Winter e o cabo-verdiano Stomy Bugsy são os actores principais de um filme actual que conta coisas dos nossos dias com a linguagem que utilizamos hoje. E essa é talvez uma das suas poucas virtudes.

L'Adversaire 

Jean-Claude Romand, o homem que matou a sua família depois de lhe ter mentido durante 18 anos inspirou literatura e cinema. Emmanuel Carrère escreveu talvez o mais fiel relato sobre o caso, e Nicole Garcia decidiu pegar no livro para passar o caso Romand para o ecrã.
A primeira dificuldade é a proximidade cronológica do tema: Romand ainda está vivo (na prisão) e a maioria das pessoas retratadas também. O segundo desafio era contar uma história tão dramática e brutal, sem chocar demasiado o público.
Laurent Cantet, o realizador de L'Emploi du Temps inspirou-se no caso Romand, mas escolheu uma solução mais simples: adaptar de forma bastante livre os factos originais, nomeadamente o desfecho dramático.
Garcia escolheu, como Cantet, centrar-se na personagem de Romand mas com uma total fidelidade à história real. L'Adversaire mergulha-nos na complicada mente de Jean-Marc Faure (o nome que Garcia escolheu por pudor), um homem que vive os últimos meses da sua vida. O protagonista sofre, está desiludido e desorientado e erra pelo mundo. Nicole Garcia mostra isso mesmo: A música lenta, os movimentos de câmara preguiçosos fazem sentir que o tempo é longo para o protagonista...
Daniel Auteil fornece a expressão pesada e perturbada de homem que mente mas que não perdeu a face humana. Vê-se na sua expressão a ausência de alegria de viver, a resignação perante uma situação irreversível. Através da personagem de Auteil, o espectador atravessa o filme num estado de limbo entorpecedor.
Se Nicole Garcia merece uma acusação talvez seja o facto de ter esquecido o caso de polícia de que o seu filme resulta. Colada à personagem central, a realizadora quase que nos deixa identificar com ele. Carrère, no seu livro, terminava com o lado mais negro de Romand, Nicole Garcia, apesar de ou porque não quer tomar partido, acaba por cair na compaixão e na compreensão. Romand era um homem perturbado, mas aquilo que fez não tem naturalmente desculpa, e é essa dúvida que por vezes aparece no filme de Nicole Garcia. Uma dúvida perigosa.

L'Adversaire de Nicole Garcia, com Daniel Auteil, Géraldine Pailhas e François Cluzet.

The Sweetest Thing 

The Sweetest Thing é o amor ou o sexo? A personagem interpretada por Cameron Diaz no filme The Sweetest Thing parece oscilar entre as duas possibilidades: será o amor a maior fonte de felicidade ou convém fugir dele como o Diabo do cruz? The Sweetest Thing é um filme de Roger Kumble, com Christina Applegate e Selma Blair, além da já referida Cameron. Chamar filme a este projecto de argumento com actores a debitarem sketches com pouca piada é um exagero. A maioria das situações são pouco originais, ou então tão forçadas (já alguma vez no 5 à Sec lhe lamberam a roupa para saber a origem da nódoa?) que irritam. Se não quiser irritar-se, escolha outra fita.

Heaven 

Philippa, uma professora inglesa a viver em Itália, assiste impotente à destruição da vida das pessoas que ama. Philippa sofre mais porque conhece o culpado. Vendice é um mafioso sem escrúpulos (passe a redundância) que transformou o seu marido em toxicómano e destruiu todas as hipóteses de felicidade do casal.
Determinada a acabar com um círculo vicioso de droga e miséria, Philippa decide colocar uma bomba nos escritórios de Vendice, mas planeia o acto de forma a que nenhum inocente sofra. Infelizmente, uma das pessoas que limpa o edifício encontra o engenho e a explosão ocorre no pior momentoe registam-se quatro vítimas mortais.
A polícia não demora até prender Philippa, acusando-a de terrorista e pedindo-lhe nomes dos líderes da sua organização. Desesperadamente, Philippa afirma ter agido sózinha, mas as autoridades não acreditam. É um polícia idealista, curiosamente chamado Filippo, que vai acreditar na história da professora e ajudá-la, ainda que colocando a sua carreira em risco. Os dois acabam fugitivos, partilhando o mesmo objectivo: desmascarar Vendice.
Philippa é Cate Blanchett, Filippo é Giovanni Ribisi, e o realizador é o jovem prodígio alemão Tom Tykwer. Baseado num argumento escrito pelo falecido realizador polaco Kieslowski e pelo seu braço direito, o também Krzysztof, Piesiewicz, Heaven é um filme rodado à flor da pele, que não tem medo das emoções, mostrando-as de todos os ângulos. De um "thriller" sobre uma vingança, Heaven rapidamente evolui para uma meditação sobre a culpa e o amor acima de todas as coisas. Este é o tema predilecto de Tykwer, que jé demonstrou duas vezes a sua capacidade para contar histórias de amores loucos.
Rennt Lola Rennt ficou na memória pela velocidade (passe o pleonasmo) e os estranhos diálogos em que os protagonistas discutiam a força do seu amor mútuo. O seu trabalho seguinte, Der Krieger und die Kaiserin centrava-se num casal que tinha tudo para não poder amar-se mas insistia...
Heaven é diferente dos seus predecessores: o bilinguismo permanente (italiano-inglês) afasta comparações com os dois filmes alemães de Tykwer, mas também o ritmo mudou. O frenesim visual dos dois primeiros filmes do realizador germânico transforma-se em Heaven numa calma tensa embelezada por uma fotografia deslumbrante de Frank Griebe.
Cate Blanchett ilumina as cenas com raiva e desepero como já não se via há muito tempo. A sua prestação extraordinária, aliada a uma história sublime que Tykwer soube transformar num filme, fazem de Heaven um sítio algures na Terra.

Heaven de Tom Tykwer, com Cate Blanchett, Giovanni Ribisi, Remo Girone, Stefania Rocca e Stefano Santospago

Red Siren 

Red Siren ou La Sirène Rouge é uma produção francesa que quando for grande quer ser americana. Infelizmente, Red Siren copiou todas as coisas más dos filmes de Hollywood e esqueceu-se de conservar as boas. As dificuldades de Red Siren começam na história rocambolesca mas o golpe de misericórdia é dado pelos actores. Olivier Megaton não podia ter escolhido piores – se é que o deixaram escolher – protagonistas para este filme de acção e suspense em que são disparadas mais balas que nas várias edições de Terminator reunidas, incluindo a versão pornográfica.
Alice, a actriz Alexandra Negrão, é perseguida por assassinos armados até aos dentes, pagos pela sua mãe Eva (Frances Barber) que é a imperatriz de uma poderosa organização claramente dedicada a actividades ilegais que vão do tráfico de armas à comercialização de filmes "snuff". Alice vai a uma esquadra em Paris descobrir uma inspectora da polícia simpática chamada Anita (Asia Argento) para logo a seguir deparar com Hugo (Jean-Marc Barr), um mercenário com problemas de consciência que gosta muito de crianças.
Hugo vai transportar Alice de Paris até Portugal, começando aí um "road-movie" cheio de peripécias que incluem muitas explosões e tiroteios. Hugo transforma-se no guardião da pequena Alice que pretende apenas reencontrar seu pai que vive numa aldeia piscatória da serra da Arrábida chamada Galeão.
Red Siren é daqueles filmes em que temos desde logo a certeza de que nada de mau pode acontecer à protagonista – a jovem Alice – nem aos seus amigos mais directos. E isso é mau. Pior é quando os seus amigos são actores do calibre de Asia Argento e Jean-Marc Barr, dois dos mais reputados canastrões em actividade. O pretensiosismo de ambos transpira por todos os poros da tela e os silêncios com que nos brindam tornam a espera pela cena seguinte insuportável.
Tanto Barr como Asia têm ar de se aborrecer e de pensar que eles seriam capazes de realizar isto tudo muito melhor. Sendo já conhecidas as capacidades de ambos para se colocarem atrás da câmara ficam dúvidas de que o resultado fosse melhor, mas Olivier Megaton coloca a fasquia tão baixinha que nunca se sabe... Este discípulo e protegido de Luc Besson prova mais uma vez que o realizador de The Fifth Element teve mais sorte que talento ao longo da sua carreira.
De Red Siren fica o prazer da prestação da jovem Alexandra Negrão e o gosto de ver Portugal durante mais de uma hora, nomeadamente com uma redentora e ridícula cena final, filmada de um helicóptero em círculos à volta do Cristo-Rei rodeado de andaimes porque, infelizmente para os produtores, no momento das filmagens o ex-libris da outra banda estava em obras.

Red Siren de Olivier Megaton, com Asia Argento, Jean-Marc Barr, Alexandra Negrão, Andrew Tiernan e Frances Barber.

About a Boy 

About a Boy é a história de um solteirão londrino que não trocaria a sua liberdade por nada no mundo. Vive só, assume o seu egocentrismo e gasta folgadamente o dinheiro que "lhe cai do céu" porque seu pai escreveu um dia uma canção de Natal que lhe permite viver dos direitos de autor herdados. Compromissos não assume, com crianças nem sonha; até que um dia descobre que o mundo está cheio de belas e disponíveis mães-solteiras. About a Boy é uma excelente comédia, protagonizada por Hugh Grant, baseada numa obra do mesmo escritor do "best-seller" High Fidelity, que também já passou para os ecrãs. Hugh Grant é Will, um homem-rapaz como há muitos por aí. Um conselho a todos: não levem as namoradas a ver este filme para evitar uma cena que será tão certa como estarmos a ler isto. Vão sózinhos, como mandaria o protagonista, e aprendam a lição que Hugh Grant tem para dar.

Avalon 

Num futuro não muito longínquo, há gente que vive uma realidade alternativa através de um jogo de guerra virtual e ilegal, intitulado Avalon. Ash, ganha a sua vida a jogar Avalon. Todos os dias passa da vida real para o jogo, vivendo entre dois mundos distintos. Mas a jovem Ash vive inquieta porque o seu antigo companheiro no jogo deixou a sua mente algures num nível desconhecido de Avalon. Ash vai tentar descobrir porquê e onde se encontra Murphy.
Mamoru Oshii volta a atacar temas que elegeu em toda a sua cinematografia: a busca do lado mais humano das pessoas. O realizador japonês, que assinou o extraordinário filme animado Ghost in the Shell, e que é admirado por James Cameron e os irmãos Wachowski, dirige aqui personagens de carne e osso.
Não há dúvida que Avalon é um salto qualitativo na criação cinematográfica de ficção científica. Sob o signo da lenda do Rei Artur e da sua busca do Graal, integrada num jogo virtual, Oshii mostra uma sociedade sem referências, dependente de uma droga... virtual, neste caso. Avalon é ficção retro-futurista que deixa transparecer fantasmas do cinema polaco dos anos 70 ou das obras de Tarkovski. Não é por acaso que o realizador japonês filmou na Polónia e escolheu exclusivamente actores daquele país para protagonizarem Avalon.
Mas, melhor ainda, Oshii mistura de tal forma os dois mundos, real e virtual, que desorienta o público. Numa acção bem organizada e com poucos "flashbacks", acabamos, surpreendentemente, por não saber em que mundo vive a heroína Ash.
Os tons sépia de quase todo o filme, a beleza dos planos e elegância da realização são a prova da grande vontade que Oshii tem de renovar e de negar a continuidade com a ficção científica que se vai fazendo. O realizador japonês utiliza actores de carne e osso, mas não se abstém de os trabalhar a clique de rato, para obter um controlo total sobre as criaturas que faz evoluir no ecrã, transformando tudo, incluindo a expressão da belíssima Malgorzata Foremniak que se torna quase numa boneca lívida de olhar vazio e perturbador.
Acima de tudo, Avalon é um filme contestatário, como o era o cinema polaco de Kieslowski e seus seguidores, que Oshii publicamente admira. A realidade que o japonês nos pinta é desesperante: solidão, ilusão e desorientação. Uma sociedade onde não vale a pena viver. A escolha é a realidade virtual, ou morrer, para ter o direito de fugir com os heróis para Avalon, ao som de música celestial.
Avalon só suscita uma única reserva: o espectador que não conheça suficientemente bem o universo dos jogos de vídeo arrisca-se a não apreciar devidamente todas as subtilezas deste filme cheio de pormenores interessantes, que podem, no caso dos menos avisados, parecer exagerados e cansativos.

Avalon de Mamoru Oshii, com Malgorzata Foremniak, Wladyslaw Kowalski, Jerzy Gudejko, Dariusz Biskupski e Bartek Swiderski.

Donnie Darko 

Donnie Darko é uma alucinação colectiva em que os espectadores vivem com o protagonista. Donnie pode ver uma criatura que mais ninguém detecta e que lhe revela segredos bem escondidos dos outros mortais. Donnie Darko é um filme negro, sem o ser no sentido que a palavra tem no cinema, cheio de momentos de tensão psicológica. Patrick Swayze tem a oportunidade de desempenhar um dos melhores papéis da sua carreira, o que não é um elogio de maior.

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